Capsulite Adesiva (Ombro Congelado)
- Eduardo Riello Pereira
- 9 de jun.
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de jul.

Você já teve a sensação de que o ombro “travou” e ficou difícil até para se vestir, pentear o cabelo ou alcançar algo no alto? Isso pode ser capsulite adesiva, também conhecida como ombro congelado. Essa condição é causada por uma inflamação na cápsula do ombro, que faz com que ela fique rígida, espessa e perca a elasticidade. O resultado é dor constante e grande dificuldade para movimentar o braço.
A capsulite adesiva do ombro é mais comum em mulheres entre 40 e 70 anos e em pessoas com doenças como diabetes, hipotireoidismo ou que ficaram com o braço imobilizado por muito tempo. O problema costuma evoluir em fases: primeiro vem a dor, depois a rigidez e, por fim, a recuperação, que pode levar meses. Por isso, quanto antes for tratada, melhor!
O diagnóstico é feito com base na história clínica e no exame físico. O ortopedista avalia se há dor e limitação tanto ativa quanto passiva dos movimentos do ombro. Em alguns casos, o médico pode solicitar exames como ultrassom ou ressonância magnética, principalmente para descartar outras causas de dor no ombro, como lesões de tendão ou artrose.
O tratamento da capsulite normalmente é feito sem cirurgia. Ele inclui medicamentos para aliviar a dor, como anti-inflamatórios, além de fisioterapia específica para melhorar a movimentação do ombro sem agravar a inflamação. Técnicas como bloqueio do nervo supraescapular também têm se mostrado eficazes em casos mais resistentes.
A cirurgia (liberação da cápsula do ombro por artroscopia) é reservada para casos que não melhoram mesmo após meses de tratamento conservador. Felizmente, isso é raro. A maioria dos pacientes com capsulite adesiva melhora bastante com um plano de tratamento adequado e acompanhamento de um ortopedista especializado em ombro.




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